sábado, 18 de dezembro de 2010

Bem

Cansado, queimado, cortado, frustrado, aliciado, satisfeito, vivo, capaz, bem.
Hoje sinto-me bem.
Guardando as memórias de alguém, outrora alguém, hoje ninguém. Talvez um dia alguém de novo.
Não interessa, hoje sinto-me muito bem.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um pouco de mim... hoje...

Tenho-te a ti de forma absurda imprimida na cabeça, sempre que fecho os olhos vejo-te, sempre que pestanejo na esperança que cole finalmente num só movimento vejo-te novamente, outra e outra vez. A ti, só a ti? Não. A ti, a ela, a outra ela, o outro ele. Sim, tenho mais gente que me seja importante. Tenho medo de deixar tudo para trás, sim tenho medo, sim eu também tenho medo. Também sou gente, também sinto, também tenho gostos e desgosto, memórias, recordações, sentimentos, apelos, desejos, vontades e mágoas. Não me arrependo de nada. Voltava a trás? Sim, voltava a trás. Mudava alguma coisa? Não, viveria tudo da mesma forma, cometia os mesmos erros, dou-me por contente de assim ter sido, das coisas terem acontecido desta forma, todas elas, são experiências que ninguém me pode tirar, são lições, ensinamentos, conhecimento adquirido por experiência própria. Agora posso dizer que amei tudo por o que passei, porquê? Fez de mim o que sou agora, e não quero perder nada disso, nem ninguém que faz parte da minha vida, nem as memórias dos que já partiram. Por outras palavras, não quero ser o próximo a partir, nem quero perder os que ainda cá continuam presentes.
São medos, é algo que ninguém controla, toda a gente tem medo, é um medo meu, teu, nosso, de toda a gente.
Por vezes somos possuídos pelo medo de algo, hoje, foi a minha vez. Hoje é uma noite para ser passada em branco. Fico à espera que o sol nasça para poder descansar um pouco. Hoje, o escuro não joga a meu favor.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Aptecia-me algo... uma verdade

Conheço-te como a palma da minha mão, não tens como disfarçar o que quer que seja de mim, és assim para mim, simples, plana, não tens como esconder o que quer que seja, simplesmente não és capaz, leio-te como um livro.
Por mais que queiras tentar sair por cima sabes que estás bem por baixo, como gostas, mas será que gostas desta vez? É agradável? Focinho no chão, charco de lágrimas e cara ensopada?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Notebook

Podes tentar dobrar-me.
Podes tentar quebrar-me.
Podes tentar derrubar-me.
Podes tentar o que quiseres.
A minha fibra é boa de mais para ti.
Estou em brasa. Estou a arder.
Tenta uma e outra vez.
Veremos quem se vai foder.
Sinto-me bem. Sinto-me seguro. Não me pares. Não tens o que é preciso para mim.
Sou mau, sou bom, sou o que tu queres que eu seja, serei sempre o que eu sei que sou, o que sou capaz e o que tu não és capaz.
Fico-me por aqui.

sábado, 6 de novembro de 2010

O que por aqui passa

O que por aqui passou, o que passa, o que vai passar. A terra gira a uma velocidade estonteante, e eu hoje passo por aqui. Mas só para dizer que, gosto da vida que levo, que me sinto confiante, e, que hoje, vai ser uma boa noite.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ninguém recua!

Hei-de lutar até que a minha mente o permita, até os ossos racharem e me puserem no chão sem que a força que era residente nos meus músculos o permitem, até que não consiga ter mais sangue para bombear.
Arreganho cada vez mais os dentes aos que metem a minha posição em causa, que me a tentam tirar e que me querem ver cair dela como o Salazar caiu da cadeira do poder. Não sou peão, muito menos rei. Para alguns parei como uma torre, para outro sou tanto como o bispo. Mas o que sou ninguém me o tira de baixo de mim, só me podem elevar a cadeira.

sábado, 23 de outubro de 2010

Um monte de nada quando me roubaste tudo.

É simples, complexa, contraditória, obrigatória, imperial, mais do que tudo o que possas imaginar.
Pergunta-me se gostei. Pergunta, fala comigo, pergunta-me se valeu a pena. Eu vou-te dizer tudo o que queres dizer, tudo o que queres que eu te diga, tenho a resposta às tuas perguntas, só tens de falar. Só tens de querer.
Sim gostei, sim queria mais, sim não queria ter acabado. Obrigaste-me a isso. Fomos obrigado a pôr o ponto final, fechar o capítulo. Gostas de controlar enquanto finges sonhar acordada, passar despercebida por entre as pessoas que te rodeiam e subitamente apelar à atenção. Gostas... eu sei que gostas... sei que gostaste tanto ou mais que eu. Eu sei... és tu quem estuda a mente do Homem, mas sou eu que te faz as análises, sou eu quem te tira as medidas, que te expõe, e tu não gostas. Do que é que gostas afinal? Do Natal? Sempre te avisei que o Pai Natal não passava de uma imagem de marca, nada real, surreal, ideal para ti.
Não sou o Papão, a personagem que eu sempre fui da tua boca para fora. Mas com muita segurança te digo que dentro de ti tens um Inferno muito maior que tu criaste ao saber que o que da tua boca saía era mentira, como um conto de fadas que querias viver, ter comigo. O teu príncipe não te vai buscar mais de cavalo branco, não vai correr mais atrás de ti com o peso de uma armadura de ferro vestida. Isso já acabou.
É isto que acontece quando um tornado e um vulcão se encontram. Formas ventos tão fortes em mim que poderiam arrancar casas do chão, e eu criar novos horizontes, ilhas, arquipélagos à tua volta. Poderia dar-te tudo, poderia ser tudo para ti e tu para mim. Mas foi longe de mais, quem brinca com o fogo queima-se, queimaste-te, e o que havia morreu, o meu calor não foi suficiente para manter o fogo acesso.
Fogo precisa de oxigénio para se manter vivo, paraste e eu cessei fogo. Não foi por não querer, não desisti, simplesmente não havia mais forma de para que. Entendes? Claro que não, nunca entendeste.
Correste para os colos e os braços dos teus dizendo que me ias deixar e eles disseram que não sabiam o que vias em mim, nem tu própria sabes ou alguma vez soubeste, mas tu verás que não vais encontrar ninguém melhor que eu.
Deixaste marcas mais fundas do que as que eu em mim mesmo alguma vez deixei, ainda assim contínuo a abri-las, tirar a crosta, coçar coçar coçar coçar, apertar, esperar, sarar, e repetir o processo. É doentio eu sei, mas o que é que foi a nossa relação? Não foi doentia? Diz-me o que foi, só quero que a digas uma última vez, com a mente bem limpa, organizada, e que sejam sinceras as palavras.
Desisti? Sim, talvez, não. Descobre. Tenho dito, disse tudo o que havia para dizer, disse tudo enquanto tive tempo, enquanto era tempo, enquanto devia ser dito e quando devia ser dito. Infelizmente não posso agradar a gregos e troianos... não sou assim, se não gostares sabes bem que não tenho livro de reclamações, guarda para ti, engole. Faz como eu fiz.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

É assim mesmo que as coisas (não) são

Boa (má) noite.
(Não) quero dizer-te algo (nada), era uma (ou duas) vez(es), uma ilusão, pensava eu que era tudo (nada) e saiu ao contrário. Entendes?

Se algum dia, houve maior perda de tempo e desilusão, certamente que foste tu.

Gostas do amargo na boca, enquanto cerras os dentes e te róis por dentro?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Caminho sem fim

É com enorme prazer que digo a toda a gente que sou cozinheiro, que quero ser chefe de cozinha, que quero ter o meu restaurante, expandir e fazer uma cadeia de restaurantes por todo o mundo.
É muito trabalho, é muito esforço requerido, é muita coisa envolvida. Tenho os planos organizados, a vida planeada a médio prazo. E estão a ser realizados aos poucos.

Até agora consegui acabar o curso, subir de Cozinheiro de 3ª para Cozinheiro de 2ª, ter acesso às equipas olímpicas, começar a trabalhar no restaurante Quinta dos Frades (Chef Chakall), aprender durante uma semana no restaurante Alma (Chef Henrique Sá Pessoa). O que tenho planeado, que irá ser realizado brevemente? Tirar um CET de Técnicas de Cozinha/Pastelaria na EHTL, quando o acabar 3 meses em França no restaurante L'Atelier à Paris (Chef Joel Robuchon, com estrelas Michelin) quando acabarem os 3 meses, volto para Portugal, ter um pouco de tempo de qualidade com a família e amigos mais próximos, e partir para o Japão, durante 7 anos irei estar lá.

Tem sido isto que me tem estado a pregar ao chão, só a possibilidade de aqui escrever isto, já me tira imenso peso de cima, porque quando se quer tanto uma coisa, se planeia tanto por um futuro mais brilhante, temos que deixar muita coisa atrás... muita mesmo... Obrigado família, obrigado amigos, obrigado blog.

sábado, 2 de outubro de 2010

Magoa, eu sei

Vou ser directo, frio, limpo e sincero. Estou muito melhor sem ti. Muito mas muito melhor.
Magoa? Temos pena, magoaste bem mais. Não gostas? Não incomodes.
Obrigado pela compreensão, sinto-me bem mais aliviado agora. *uff*

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Tem de ser agora!

Sedento por um pouco de sucesso, corro atrás da fama e glória, suores de sangue de tanto tentar, esta vontade de querer é razão para matar e ser morto, sonhos e sonhos, preso nos meus sonhos, acorrentado, as marcas ficam e vão embora, saram, mas esta vontade de querer não, é agora... é agora... é agora que mais uma vez me vou erguer, não me vão prender, não não não, não outra vez, quem me quer tem de correr comigo, tem de me acompanhar... os restantes, os fracos e os podres, ficam para trás... agarrem o que me escapar, mas previno que não vou deixar escapar mais nada.
Tem vários sentidos, entendam como vos encaixar melhor... não vos obrigo a percebê-los...

Uma coisa é garantida, que ninguém me tente parar e que não me tomem como um bem, não sou um bem adquirido, e quem o tentar fazer passará um mau bocado a apanhar-se do chão, pois o seu colapso será eminente.
Chega de brincadeiras, esta vida é séria. Quem quer quer, quem não quer que se afaste. O tempo perdido já é muito, não vamos perder mais com coisas de miúdos.

Lutar, lutar, lutar, é assim que tem de ser, é assim que a vida se tem que levar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

É a minha vez...

Procuro uma saída, procuro um caminho que me leve mais longe do que este, um futuro que me dê acesso ao sucesso que tanto quero. Ser bem sucedido, sem trabalho não há fama, sem dor não há glória. Mas eu sei que uma porta se abrirá para mim, que me satisfará em todos os sentidos possíveis e imaginários.
Estou com o bichinho que muitos e melhores dias virão, estou confiante. Para mim sentir-me tão seguro é coisa rara, acreditem é coisa de segundos nesta cabeça. Mas agora é diferente, agora sei que sim, que será para durar, sinto-me sem igual, não tenho memórias de tal segurança, agora é a minha vez. Decidido a abdicar de qualquer coisa, deixar tudo para trás, esmagar quem me tente parar, é agora que o jogo vai começar... é agora.

Obrigado a quem em mim confia, a quem me apoia, a quem me tem acompanhado. Mas vou pedir desculpa se algum de vocês ficar para trás, mas acreditem que não vos esquecerei e quando precisarem eu vou aparecer.

domingo, 19 de setembro de 2010

Esta pele...

Tanta coisa que mata e a mais mortífera é ela...
Sente-se o peso da culpa, da fraqueza, do arrependimento, causado pela exposição do meu mais íntimo e pessoal que fragilizou.
É fácil de perceber que contente não estou, que seguro não sou e que instável é como me encontro.
Cá dentro tudo quer sair, de forma agressiva, como um vulcão em erupção, destruir tudo o que encontra pela frente, e no fim deixar uma base ainda mais sólida que antes. Será possível que isso aconteça? Parece-me que não... quando o chão nos é tirado debaixo dos nossos pés desta forma, apenas o fundo de um profundo oceano me espera...
Apetece-me despir esta pele, arrancá-la com toda a força num único e limpo movimento. Rápido... é urgente.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ma Cuisine

Complexo, extravagante, exigente e perfeccionista. É assim que eu sou.
Apaixonado por cozinha de certo que sou, sem dúvida alguma! Meto algo em risco para o provar? Não, e porquê? Não tenho que provar a minha paixão pela cozinha a ninguém neste mundo, acho que as minhas expressões falam por si mesmas. Dá-me prazer estar numa cozinha, confeccionar o que é nosso desde há muito tempo, meter o nariz noutras culturas, absorver o mais que posso, sempre que possível. Desde a nossa cozinha tradicional; à cozinha francesa, clássica e nova cozinha francesa; oriental, molecular, italiana, cozinha de autor e a lista poderia continuar e continuar...
O que me agrada mais é sem dúvida trabalhar com peixes e mariscos, mas não ponho de lado a carne, não, seria crime fazê-lo! Perceber a história de cada ingrediente, como são criados, tratados, plantados, colhidos, abatidos, origens, melhor forma de os preparar e confeccionar, tudo isto é importante para se perceber realmente o que se está a fazer, é preciso envolver-mo-nos o mais possível. E qual a melhor forma de o fazer? Sair e ir em busca da nossa matéria prima, não esperar que ela nos venha cair na bancada para começar-mos a trabalhá-la! Ler, ler, ler, ler, é um grande auxílio. Trocar opiniões com profissionais experientes. Neste mundo, quanto mais se conhecer, se souber, melhor é. Simples. Nunca há demasiado informação aqui, pelo contrário, é sempre pouco o que sabemos.
Sou novo e inexperiente, mas uma coisa posso aconselhar a novos e velhos, não neguem o que vos é dado, não digam que não nesta área, aqui não se brinca... os que negam o conhecimento, são os deixados para trás, os que não evoluem. Precisamos de mais e melhores. Não preciso de citar nomes, quem se preza sabe o nome dos nossos grandes, e eles provam que são bons com o seu trabalho, e chegaram onde chegaram aproveitando tudo o que lhes foi dado.
Irei fazer com que o meu trabalho seja reconhecido... Acreditem, vou fazer de tudo para ser um dos melhores. Esperem por mim.
Desejo boa sorte a todos os aspirantes de cozinha, ajudantes, cozinheiros e chefes na sua carreira profissional e pessoal, um bom trabalho. Até uma próxima colegas.

domingo, 12 de setembro de 2010

The Nobodies

Estupefacto com tamanha ignorância, mau génio, falta de carácter e teatralidade das pessoas.
O que é a ignorância? Cada um tem o seu conceito de ignorância, o meu é: a incapacidade de admitir os seu erros sem que o sujeito faça o papel de vítima ou não.
Enquanto que perdoo mais facilmente o mau génio e a falta de carácter, pois é o mais habitual num ser humano limitado, bem como a ignorância mas mesmo assim não a consigo perdoar bem como a forma com que aliam o teatro à ignorância, parece que andam sempre de mãos dadas. E há gente infelizmente que as consegue pôr em prática vezes e vezes sem conta.

Pergunto-me quanto tempo irá demorar até se aperceberem que afinal não são vítimas nenhumas, simplesmente ignorantes. Zés Ninguém. Ai ai... desejo muita sorte e empenho a corrigir "isso", pois os maus vícios não se perdem facilmente.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ira...

Doiem-me as mãos de tão fechadas que estão, doiem-me os pulsos de os manters hirtos, doiem-me as veias e as artérias de tanta força feita, que o sangue implora de joelhos enquanto chora para que o deixe sair. A vontade de esmurrar algo até sentir o cheiro a ferro do sangue que sai das minhas mãos é tanta que mal consigo controlar. Palavras sujas surgem-me no pensamento obscuro. Que raiva, que revolta... tantos sentimentos e sem vontade de os descrever, apenas vontade de os exprimir através de uma violência tão mórbida que daria pena de morte em certos países. É assim que me sinto hoje, cá dentro vai uma tempestade tão grande que arrasaria meio mundo.
A vontade... ai que vontade... que vontade incontrolável de simplesmente acentar uma mão fechada em algo bem mais rijo que o próprio diamante, sentir a mão a comprimir, o estalar dos ossos enquanto partem em mais de cem pedaços, o frio e o quente, e ainda mais quente o sangue que escorre de dentro para fora, o inevitável, a dor. Sim a dor! Bem vinda de volta, tinha saudades!
- Como tens passado?... - apenas o meu gemido se ouve.
- Não me responde! Inacreditável... Mas já o devia esperar... para variar deixa-me com o meu gemido de dor e raiva que continua a crescer cá dentro.

Não passa apenas de um pensamento, não é mais que nada nem tudo...
Simplesmente, sinto-me assim. Só mais uma vez... raivoso como um lobo... traído...

domingo, 27 de junho de 2010

Na minha primeira noite no Porto...

Mais um noite, mais uma insónia. Das persistentes, não me larga, não se vai embora, não me deixa dormir. Como um iogurte, na minha mais pura das inocências, misturo os Smarties no iogurte natural.
Meto a colher à boca e saboreio, como que um naco de bife mal passado. Penso e olho para a janela "mas que puto tão sortudo... Smarties e iogurte... bestial!".

Sinto uma ansiedade enorme e um sentimento de responsabilidade gigantesco.

Ainda não consigo dormir, mas que grande %!#@ de insónia... Puxo de um cigarro, acendo, consigo ver a nuvem de fumo. Encosto-me à janela, contemplo a vista, cheia de luzinhas cintilantes e oiço o cigarro a queimar a cada bafo que dou. "Hum... algo que nos mata e nos faça sentir tão bem... não deve ser deste mundo." penso eu. Sento-me na cama e...

E não ajudou, continua cá a "gaja" maldita... senhora da vida...

Vou ao frigorifico e roubo um pacote de leite. Tento não fazer barulho ao andar, mas não consigo, apesar dos meus 68kg faço barulho que chegue para acordar meio quartel. Neste ponto admiro o meu tio, com 115kg consegue andar sem fazer barulho algum, deve ser algum tipo de habilidade que se desenvolve quando se é pai, e se olha pelo filho no quarto lado, afinal de contas não convém acordar a nossa cria a meio da noite, mas só descançamos quando vemos com os nossos própios olhos que está tudo bem com a cria.
Furo o plástico prateado do pacote, e insiro a palhinha com cuidado, como que se de uma virgem se tratasse. Sim, afinal de contas não queremos derrames. Bebo o leite, está fresquinho sabe bem e sinto-o a descer até ao estômago.

Pensei que tudo isto ajudasse, mas estava enganado. Não resultou, depois de tudo isto, agarrei no belo portátil e vim escrever um pouco. Partilhar como uma das minhas noite em branco é.

Espero que isto resolva o meu problema e mande a %!#@ da senhora insónia daqui para fora.
Boa noite. De mim, para vocês.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Como que um busto...

Um busto. É isto que todos os que me têm apoiado merecem, o apoio, o tempo, o esforço, a dedicação, são coisas que não têm preço. Devo salientar alguém? Talvez... Quem? Não sei... é assim que a minha cabeça está desde à algum tempo, cheia de não sei's. Perguntas sem respostas, vontades sem execução. Faz sentido? Não sei, o que é que faz sentido? As dúvidas, as perguntas têm todas resposta. Os problemas resolução. São fáceis? Cada qual com o seu grau... Os amigos o meu apoio? O meu esforço? A minha dedicação? O meu tempo? É algo que só eles podem responder, e eu sem saber, sem ter força para me segurar, sem lhes corresponder tudo isto que me dão de sorriso na cara, por vezes com lágrimas de angústia por não conseguirem puxar-me para cima. Apaziguem essas almas, a culpa é minha, só eu posso reagir, por mais choques que me possam dar para acordar, só eu posso acordar. Aqui sinto que vos falhei a todos.
Mas o mínimo que posso fazer é dizer-vos que agradeço por tudo, que nem tudo foi em vão, têm estado cá em todas as alturas... Agradeço... Agradecimentos sinceros. Todo o vosso esforço não foi em vão e o tempo perdido não foi totalmente perdido. Amo cada um dos que considero meus amigos, sabem disso. Estou cá para vocês.
A vida é fácil, apenas a complico um pouco, deixando-me lá ficar envolvido com os problemas simples e inofensivos. É chato.
Só gostava de agradecer a toda a gente que me apoia. Era só isto que gostava de vos dizer...
Mãe, Pai, Alexandra Delgado, Carolina Oliveira, Rita Fernandes, Sara Martins, Rita Carvalho... Acalmem-se, melhores dias virão. E sei que poderei contar com vocês.
Adoro-vos, Amo-vos, Venero-vos e Apoio-me em vocês em quedas bem grandes como esta.

terça-feira, 22 de junho de 2010

E tudo o vento está a levar...

A nossa vida é como uma balança, de um lado a vida profissional do outro a amorosa ou sentimental, prefiro dizer amorosa, dá-lhe um toque especial, se assim me o permitem. A profissional, é a que nos leva até à exaustão, obriga-nos a esfalfar-nos para ter uma boa carreia durante quase todo o nosso tempo existencial e a amorosa, a que nos faz sonhar de olhos abertos com aquela pessoa especial que, quando estamos na presença dessa mesma, sentimos as chamadas "borboletas" na barriga, e não meus amigos, não são gazes acumulados desde última refeição, como já ouvi dizer (há com cada personagem), é sim um cocktail de sentimentos, sensações e desejos que essa pessoa nos provoca. E dentro desta, não é apenas a amiga colorida, o crush, a namorada, etc, etc, que está incluída, os amigos estão também aqui incluídos, aqueles que nos ajudaram e viram crescer, que nos apoiam sucessivamente, estão lá para rir e para chorar, ou ambos ao mesmo tempo, que criaturas adoráveis... Todos temos, bons, maus, ausentes ou presentes. Temos e ponto final. Precisamos de amigos.

A nossa vida encontra-se em equilíbrio constante entre estes dois pratos da balança. Até certo ponto. Chegamos a uma certa altura da nossa vida, em que temos de sair do ninho, tal e qual as aves. Há que estender as asas e dar-lhes uso, seguir o nosso caminho. Fazer-nos à vida. Mas a que preço?... Tudo tem um preço e visto que a vida é como uma balança, se queremos mais de um lado, o outro vai ficar a perder... vai-se perder o equilíbrio. Para mim esse preço é elevado. Isto é o que eu acho, mas sou novo, ingénuo, um pouco "cego", não me sinto mentalmente preparado mas ainda assim quero correr o risco e deixar a cidade natal para trás, os amigos, a família, basicamente tudo. Espero que a recompensa seja grande e os que sempre estiveram a apoiar-me me continuem a apoiar quando voltar, se voltar... Não prometo nada.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

É assim...

Bruno Couto. 18 anos. Um amante da cozinha, apaixonado pela fotografia e viciado em música.
Amigos contam-se pelos dedos da mão, mas não interessa, não me deixam ficar mal... A minha vida? Agridoce, e sabem que mais? Gosto que assim seja.
Neste momento está mais doce que nunca. Neste momento sinto-me capaz de tudo, vivo, seguro, confiante, ambicioso, de tantas formas positivas que me faltam as palavras mas para alguns, que me queiram identificar de outra forma: um mete nojo. Mas isso não me deixa pior, bem pelo contrário, faz-me sentir completo.
Passo a explicar a situação: tenho a oportunidade de progredir profissionalmente como nunca, estágio no Porto Palácio Hotel, na companhia dos Chefes Hélio Loureiro e Chakall. Oportunidade de passar 3 meses em Paris para aprofundar conhecimentos. E por último, e não menos importante: tenho alguém que me faz sentir vivo, seguro, completo, forte, que me faz sentir como nunca ninguém fez, desejado, sabes bem que és.
E antes que esta sensação desapareça, partilho-a com vocês, como primeiro post neste pequeno blog. Projectos para o fazer crescer não faltam, espero que gostem.