terça-feira, 22 de junho de 2010

E tudo o vento está a levar...

A nossa vida é como uma balança, de um lado a vida profissional do outro a amorosa ou sentimental, prefiro dizer amorosa, dá-lhe um toque especial, se assim me o permitem. A profissional, é a que nos leva até à exaustão, obriga-nos a esfalfar-nos para ter uma boa carreia durante quase todo o nosso tempo existencial e a amorosa, a que nos faz sonhar de olhos abertos com aquela pessoa especial que, quando estamos na presença dessa mesma, sentimos as chamadas "borboletas" na barriga, e não meus amigos, não são gazes acumulados desde última refeição, como já ouvi dizer (há com cada personagem), é sim um cocktail de sentimentos, sensações e desejos que essa pessoa nos provoca. E dentro desta, não é apenas a amiga colorida, o crush, a namorada, etc, etc, que está incluída, os amigos estão também aqui incluídos, aqueles que nos ajudaram e viram crescer, que nos apoiam sucessivamente, estão lá para rir e para chorar, ou ambos ao mesmo tempo, que criaturas adoráveis... Todos temos, bons, maus, ausentes ou presentes. Temos e ponto final. Precisamos de amigos.

A nossa vida encontra-se em equilíbrio constante entre estes dois pratos da balança. Até certo ponto. Chegamos a uma certa altura da nossa vida, em que temos de sair do ninho, tal e qual as aves. Há que estender as asas e dar-lhes uso, seguir o nosso caminho. Fazer-nos à vida. Mas a que preço?... Tudo tem um preço e visto que a vida é como uma balança, se queremos mais de um lado, o outro vai ficar a perder... vai-se perder o equilíbrio. Para mim esse preço é elevado. Isto é o que eu acho, mas sou novo, ingénuo, um pouco "cego", não me sinto mentalmente preparado mas ainda assim quero correr o risco e deixar a cidade natal para trás, os amigos, a família, basicamente tudo. Espero que a recompensa seja grande e os que sempre estiveram a apoiar-me me continuem a apoiar quando voltar, se voltar... Não prometo nada.

1 comentário:

  1. até que enfim, um blog. estarei atenta a este cantinho, sei que vai ser difícil saber de ti nos próximos tempos.

    voa do teu ninho, meu bem, é preciso. e não te vais arrepender, porque fizeste o melhor que sabias.

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