quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um pouco de mim... hoje...

Tenho-te a ti de forma absurda imprimida na cabeça, sempre que fecho os olhos vejo-te, sempre que pestanejo na esperança que cole finalmente num só movimento vejo-te novamente, outra e outra vez. A ti, só a ti? Não. A ti, a ela, a outra ela, o outro ele. Sim, tenho mais gente que me seja importante. Tenho medo de deixar tudo para trás, sim tenho medo, sim eu também tenho medo. Também sou gente, também sinto, também tenho gostos e desgosto, memórias, recordações, sentimentos, apelos, desejos, vontades e mágoas. Não me arrependo de nada. Voltava a trás? Sim, voltava a trás. Mudava alguma coisa? Não, viveria tudo da mesma forma, cometia os mesmos erros, dou-me por contente de assim ter sido, das coisas terem acontecido desta forma, todas elas, são experiências que ninguém me pode tirar, são lições, ensinamentos, conhecimento adquirido por experiência própria. Agora posso dizer que amei tudo por o que passei, porquê? Fez de mim o que sou agora, e não quero perder nada disso, nem ninguém que faz parte da minha vida, nem as memórias dos que já partiram. Por outras palavras, não quero ser o próximo a partir, nem quero perder os que ainda cá continuam presentes.
São medos, é algo que ninguém controla, toda a gente tem medo, é um medo meu, teu, nosso, de toda a gente.
Por vezes somos possuídos pelo medo de algo, hoje, foi a minha vez. Hoje é uma noite para ser passada em branco. Fico à espera que o sol nasça para poder descansar um pouco. Hoje, o escuro não joga a meu favor.

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