É simples, complexa, contraditória, obrigatória, imperial, mais do que tudo o que possas imaginar.
Pergunta-me se gostei. Pergunta, fala comigo, pergunta-me se valeu a pena. Eu vou-te dizer tudo o que queres dizer, tudo o que queres que eu te diga, tenho a resposta às tuas perguntas, só tens de falar. Só tens de querer.
Sim gostei, sim queria mais, sim não queria ter acabado. Obrigaste-me a isso. Fomos obrigado a pôr o ponto final, fechar o capítulo. Gostas de controlar enquanto finges sonhar acordada, passar despercebida por entre as pessoas que te rodeiam e subitamente apelar à atenção. Gostas... eu sei que gostas... sei que gostaste tanto ou mais que eu. Eu sei... és tu quem estuda a mente do Homem, mas sou eu que te faz as análises, sou eu quem te tira as medidas, que te expõe, e tu não gostas. Do que é que gostas afinal? Do Natal? Sempre te avisei que o Pai Natal não passava de uma imagem de marca, nada real, surreal, ideal para ti.
Não sou o Papão, a personagem que eu sempre fui da tua boca para fora. Mas com muita segurança te digo que dentro de ti tens um Inferno muito maior que tu criaste ao saber que o que da tua boca saía era mentira, como um conto de fadas que querias viver, ter comigo. O teu príncipe não te vai buscar mais de cavalo branco, não vai correr mais atrás de ti com o peso de uma armadura de ferro vestida. Isso já acabou.
É isto que acontece quando um tornado e um vulcão se encontram. Formas ventos tão fortes em mim que poderiam arrancar casas do chão, e eu criar novos horizontes, ilhas, arquipélagos à tua volta. Poderia dar-te tudo, poderia ser tudo para ti e tu para mim. Mas foi longe de mais, quem brinca com o fogo queima-se, queimaste-te, e o que havia morreu, o meu calor não foi suficiente para manter o fogo acesso.
Fogo precisa de oxigénio para se manter vivo, paraste e eu cessei fogo. Não foi por não querer, não desisti, simplesmente não havia mais forma de para que. Entendes? Claro que não, nunca entendeste.
Correste para os colos e os braços dos teus dizendo que me ias deixar e eles disseram que não sabiam o que vias em mim, nem tu própria sabes ou alguma vez soubeste, mas tu verás que não vais encontrar ninguém melhor que eu.
Deixaste marcas mais fundas do que as que eu em mim mesmo alguma vez deixei, ainda assim contínuo a abri-las, tirar a crosta, coçar coçar coçar coçar, apertar, esperar, sarar, e repetir o processo. É doentio eu sei, mas o que é que foi a nossa relação? Não foi doentia? Diz-me o que foi, só quero que a digas uma última vez, com a mente bem limpa, organizada, e que sejam sinceras as palavras.
Desisti? Sim, talvez, não. Descobre. Tenho dito, disse tudo o que havia para dizer, disse tudo enquanto tive tempo, enquanto era tempo, enquanto devia ser dito e quando devia ser dito. Infelizmente não posso agradar a gregos e troianos... não sou assim, se não gostares sabes bem que não tenho livro de reclamações, guarda para ti, engole. Faz como eu fiz.
Pergunta-me se gostei. Pergunta, fala comigo, pergunta-me se valeu a pena. Eu vou-te dizer tudo o que queres dizer, tudo o que queres que eu te diga, tenho a resposta às tuas perguntas, só tens de falar. Só tens de querer.
Sim gostei, sim queria mais, sim não queria ter acabado. Obrigaste-me a isso. Fomos obrigado a pôr o ponto final, fechar o capítulo. Gostas de controlar enquanto finges sonhar acordada, passar despercebida por entre as pessoas que te rodeiam e subitamente apelar à atenção. Gostas... eu sei que gostas... sei que gostaste tanto ou mais que eu. Eu sei... és tu quem estuda a mente do Homem, mas sou eu que te faz as análises, sou eu quem te tira as medidas, que te expõe, e tu não gostas. Do que é que gostas afinal? Do Natal? Sempre te avisei que o Pai Natal não passava de uma imagem de marca, nada real, surreal, ideal para ti.
Não sou o Papão, a personagem que eu sempre fui da tua boca para fora. Mas com muita segurança te digo que dentro de ti tens um Inferno muito maior que tu criaste ao saber que o que da tua boca saía era mentira, como um conto de fadas que querias viver, ter comigo. O teu príncipe não te vai buscar mais de cavalo branco, não vai correr mais atrás de ti com o peso de uma armadura de ferro vestida. Isso já acabou.
É isto que acontece quando um tornado e um vulcão se encontram. Formas ventos tão fortes em mim que poderiam arrancar casas do chão, e eu criar novos horizontes, ilhas, arquipélagos à tua volta. Poderia dar-te tudo, poderia ser tudo para ti e tu para mim. Mas foi longe de mais, quem brinca com o fogo queima-se, queimaste-te, e o que havia morreu, o meu calor não foi suficiente para manter o fogo acesso.
Fogo precisa de oxigénio para se manter vivo, paraste e eu cessei fogo. Não foi por não querer, não desisti, simplesmente não havia mais forma de para que. Entendes? Claro que não, nunca entendeste.
Correste para os colos e os braços dos teus dizendo que me ias deixar e eles disseram que não sabiam o que vias em mim, nem tu própria sabes ou alguma vez soubeste, mas tu verás que não vais encontrar ninguém melhor que eu.
Deixaste marcas mais fundas do que as que eu em mim mesmo alguma vez deixei, ainda assim contínuo a abri-las, tirar a crosta, coçar coçar coçar coçar, apertar, esperar, sarar, e repetir o processo. É doentio eu sei, mas o que é que foi a nossa relação? Não foi doentia? Diz-me o que foi, só quero que a digas uma última vez, com a mente bem limpa, organizada, e que sejam sinceras as palavras.
Desisti? Sim, talvez, não. Descobre. Tenho dito, disse tudo o que havia para dizer, disse tudo enquanto tive tempo, enquanto era tempo, enquanto devia ser dito e quando devia ser dito. Infelizmente não posso agradar a gregos e troianos... não sou assim, se não gostares sabes bem que não tenho livro de reclamações, guarda para ti, engole. Faz como eu fiz.
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