domingo, 27 de junho de 2010

Na minha primeira noite no Porto...

Mais um noite, mais uma insónia. Das persistentes, não me larga, não se vai embora, não me deixa dormir. Como um iogurte, na minha mais pura das inocências, misturo os Smarties no iogurte natural.
Meto a colher à boca e saboreio, como que um naco de bife mal passado. Penso e olho para a janela "mas que puto tão sortudo... Smarties e iogurte... bestial!".

Sinto uma ansiedade enorme e um sentimento de responsabilidade gigantesco.

Ainda não consigo dormir, mas que grande %!#@ de insónia... Puxo de um cigarro, acendo, consigo ver a nuvem de fumo. Encosto-me à janela, contemplo a vista, cheia de luzinhas cintilantes e oiço o cigarro a queimar a cada bafo que dou. "Hum... algo que nos mata e nos faça sentir tão bem... não deve ser deste mundo." penso eu. Sento-me na cama e...

E não ajudou, continua cá a "gaja" maldita... senhora da vida...

Vou ao frigorifico e roubo um pacote de leite. Tento não fazer barulho ao andar, mas não consigo, apesar dos meus 68kg faço barulho que chegue para acordar meio quartel. Neste ponto admiro o meu tio, com 115kg consegue andar sem fazer barulho algum, deve ser algum tipo de habilidade que se desenvolve quando se é pai, e se olha pelo filho no quarto lado, afinal de contas não convém acordar a nossa cria a meio da noite, mas só descançamos quando vemos com os nossos própios olhos que está tudo bem com a cria.
Furo o plástico prateado do pacote, e insiro a palhinha com cuidado, como que se de uma virgem se tratasse. Sim, afinal de contas não queremos derrames. Bebo o leite, está fresquinho sabe bem e sinto-o a descer até ao estômago.

Pensei que tudo isto ajudasse, mas estava enganado. Não resultou, depois de tudo isto, agarrei no belo portátil e vim escrever um pouco. Partilhar como uma das minhas noite em branco é.

Espero que isto resolva o meu problema e mande a %!#@ da senhora insónia daqui para fora.
Boa noite. De mim, para vocês.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Como que um busto...

Um busto. É isto que todos os que me têm apoiado merecem, o apoio, o tempo, o esforço, a dedicação, são coisas que não têm preço. Devo salientar alguém? Talvez... Quem? Não sei... é assim que a minha cabeça está desde à algum tempo, cheia de não sei's. Perguntas sem respostas, vontades sem execução. Faz sentido? Não sei, o que é que faz sentido? As dúvidas, as perguntas têm todas resposta. Os problemas resolução. São fáceis? Cada qual com o seu grau... Os amigos o meu apoio? O meu esforço? A minha dedicação? O meu tempo? É algo que só eles podem responder, e eu sem saber, sem ter força para me segurar, sem lhes corresponder tudo isto que me dão de sorriso na cara, por vezes com lágrimas de angústia por não conseguirem puxar-me para cima. Apaziguem essas almas, a culpa é minha, só eu posso reagir, por mais choques que me possam dar para acordar, só eu posso acordar. Aqui sinto que vos falhei a todos.
Mas o mínimo que posso fazer é dizer-vos que agradeço por tudo, que nem tudo foi em vão, têm estado cá em todas as alturas... Agradeço... Agradecimentos sinceros. Todo o vosso esforço não foi em vão e o tempo perdido não foi totalmente perdido. Amo cada um dos que considero meus amigos, sabem disso. Estou cá para vocês.
A vida é fácil, apenas a complico um pouco, deixando-me lá ficar envolvido com os problemas simples e inofensivos. É chato.
Só gostava de agradecer a toda a gente que me apoia. Era só isto que gostava de vos dizer...
Mãe, Pai, Alexandra Delgado, Carolina Oliveira, Rita Fernandes, Sara Martins, Rita Carvalho... Acalmem-se, melhores dias virão. E sei que poderei contar com vocês.
Adoro-vos, Amo-vos, Venero-vos e Apoio-me em vocês em quedas bem grandes como esta.

terça-feira, 22 de junho de 2010

E tudo o vento está a levar...

A nossa vida é como uma balança, de um lado a vida profissional do outro a amorosa ou sentimental, prefiro dizer amorosa, dá-lhe um toque especial, se assim me o permitem. A profissional, é a que nos leva até à exaustão, obriga-nos a esfalfar-nos para ter uma boa carreia durante quase todo o nosso tempo existencial e a amorosa, a que nos faz sonhar de olhos abertos com aquela pessoa especial que, quando estamos na presença dessa mesma, sentimos as chamadas "borboletas" na barriga, e não meus amigos, não são gazes acumulados desde última refeição, como já ouvi dizer (há com cada personagem), é sim um cocktail de sentimentos, sensações e desejos que essa pessoa nos provoca. E dentro desta, não é apenas a amiga colorida, o crush, a namorada, etc, etc, que está incluída, os amigos estão também aqui incluídos, aqueles que nos ajudaram e viram crescer, que nos apoiam sucessivamente, estão lá para rir e para chorar, ou ambos ao mesmo tempo, que criaturas adoráveis... Todos temos, bons, maus, ausentes ou presentes. Temos e ponto final. Precisamos de amigos.

A nossa vida encontra-se em equilíbrio constante entre estes dois pratos da balança. Até certo ponto. Chegamos a uma certa altura da nossa vida, em que temos de sair do ninho, tal e qual as aves. Há que estender as asas e dar-lhes uso, seguir o nosso caminho. Fazer-nos à vida. Mas a que preço?... Tudo tem um preço e visto que a vida é como uma balança, se queremos mais de um lado, o outro vai ficar a perder... vai-se perder o equilíbrio. Para mim esse preço é elevado. Isto é o que eu acho, mas sou novo, ingénuo, um pouco "cego", não me sinto mentalmente preparado mas ainda assim quero correr o risco e deixar a cidade natal para trás, os amigos, a família, basicamente tudo. Espero que a recompensa seja grande e os que sempre estiveram a apoiar-me me continuem a apoiar quando voltar, se voltar... Não prometo nada.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

É assim...

Bruno Couto. 18 anos. Um amante da cozinha, apaixonado pela fotografia e viciado em música.
Amigos contam-se pelos dedos da mão, mas não interessa, não me deixam ficar mal... A minha vida? Agridoce, e sabem que mais? Gosto que assim seja.
Neste momento está mais doce que nunca. Neste momento sinto-me capaz de tudo, vivo, seguro, confiante, ambicioso, de tantas formas positivas que me faltam as palavras mas para alguns, que me queiram identificar de outra forma: um mete nojo. Mas isso não me deixa pior, bem pelo contrário, faz-me sentir completo.
Passo a explicar a situação: tenho a oportunidade de progredir profissionalmente como nunca, estágio no Porto Palácio Hotel, na companhia dos Chefes Hélio Loureiro e Chakall. Oportunidade de passar 3 meses em Paris para aprofundar conhecimentos. E por último, e não menos importante: tenho alguém que me faz sentir vivo, seguro, completo, forte, que me faz sentir como nunca ninguém fez, desejado, sabes bem que és.
E antes que esta sensação desapareça, partilho-a com vocês, como primeiro post neste pequeno blog. Projectos para o fazer crescer não faltam, espero que gostem.