Talvez esta seja a altura certa de te dizer algo, o que sempre te quis dizer. Talvez não seja.
Talvez sou eu que não queira dizer o que quer que tenha para dizer. Talvez até nem seja nada.
Sinto saudades, doces e amargas. Ardem-me os olhos como só ardem a quem perdeu alguém. Sei que é essa a minha justificação, sei que tenho o motivo suficiente para estar assim e que ao mesmo tempo não tenho. Não tenho muito mais com que me magoar, sei que apesar disso tenho uma boa vida, sei que sou feliz, sinto-me feliz e ao mesmo tempo não. Ao pensar assim, penso também: e se... e se... e se... e se deixa-ses para trás tudo o que não tens e não podes ter mesmo querendo?
É assim que penso, que já lá vai muita coisa que não posso ter de volta. Despeço-me. Aqui .
segunda-feira, 14 de março de 2011
sábado, 18 de dezembro de 2010
Bem
Cansado, queimado, cortado, frustrado, aliciado, satisfeito, vivo, capaz, bem.
Hoje sinto-me bem.
Guardando as memórias de alguém, outrora alguém, hoje ninguém. Talvez um dia alguém de novo.
Não interessa, hoje sinto-me muito bem.
Hoje sinto-me bem.
Guardando as memórias de alguém, outrora alguém, hoje ninguém. Talvez um dia alguém de novo.
Não interessa, hoje sinto-me muito bem.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Um pouco de mim... hoje...
Tenho-te a ti de forma absurda imprimida na cabeça, sempre que fecho os olhos vejo-te, sempre que pestanejo na esperança que cole finalmente num só movimento vejo-te novamente, outra e outra vez. A ti, só a ti? Não. A ti, a ela, a outra ela, o outro ele. Sim, tenho mais gente que me seja importante. Tenho medo de deixar tudo para trás, sim tenho medo, sim eu também tenho medo. Também sou gente, também sinto, também tenho gostos e desgosto, memórias, recordações, sentimentos, apelos, desejos, vontades e mágoas. Não me arrependo de nada. Voltava a trás? Sim, voltava a trás. Mudava alguma coisa? Não, viveria tudo da mesma forma, cometia os mesmos erros, dou-me por contente de assim ter sido, das coisas terem acontecido desta forma, todas elas, são experiências que ninguém me pode tirar, são lições, ensinamentos, conhecimento adquirido por experiência própria. Agora posso dizer que amei tudo por o que passei, porquê? Fez de mim o que sou agora, e não quero perder nada disso, nem ninguém que faz parte da minha vida, nem as memórias dos que já partiram. Por outras palavras, não quero ser o próximo a partir, nem quero perder os que ainda cá continuam presentes.
São medos, é algo que ninguém controla, toda a gente tem medo, é um medo meu, teu, nosso, de toda a gente.
Por vezes somos possuídos pelo medo de algo, hoje, foi a minha vez. Hoje é uma noite para ser passada em branco. Fico à espera que o sol nasça para poder descansar um pouco. Hoje, o escuro não joga a meu favor.
São medos, é algo que ninguém controla, toda a gente tem medo, é um medo meu, teu, nosso, de toda a gente.
Por vezes somos possuídos pelo medo de algo, hoje, foi a minha vez. Hoje é uma noite para ser passada em branco. Fico à espera que o sol nasça para poder descansar um pouco. Hoje, o escuro não joga a meu favor.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Aptecia-me algo... uma verdade
Conheço-te como a palma da minha mão, não tens como disfarçar o que quer que seja de mim, és assim para mim, simples, plana, não tens como esconder o que quer que seja, simplesmente não és capaz, leio-te como um livro.
Por mais que queiras tentar sair por cima sabes que estás bem por baixo, como gostas, mas será que gostas desta vez? É agradável? Focinho no chão, charco de lágrimas e cara ensopada?
Por mais que queiras tentar sair por cima sabes que estás bem por baixo, como gostas, mas será que gostas desta vez? É agradável? Focinho no chão, charco de lágrimas e cara ensopada?
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Notebook
Podes tentar dobrar-me.
Podes tentar quebrar-me.
Podes tentar derrubar-me.
Podes tentar o que quiseres.
A minha fibra é boa de mais para ti.
Estou em brasa. Estou a arder.
Tenta uma e outra vez.
Veremos quem se vai foder.
Sinto-me bem. Sinto-me seguro. Não me pares. Não tens o que é preciso para mim.
Sou mau, sou bom, sou o que tu queres que eu seja, serei sempre o que eu sei que sou, o que sou capaz e o que tu não és capaz.
Fico-me por aqui.
Podes tentar quebrar-me.
Podes tentar derrubar-me.
Podes tentar o que quiseres.
A minha fibra é boa de mais para ti.
Estou em brasa. Estou a arder.
Tenta uma e outra vez.
Veremos quem se vai foder.
Sinto-me bem. Sinto-me seguro. Não me pares. Não tens o que é preciso para mim.
Sou mau, sou bom, sou o que tu queres que eu seja, serei sempre o que eu sei que sou, o que sou capaz e o que tu não és capaz.
Fico-me por aqui.
sábado, 6 de novembro de 2010
O que por aqui passa
O que por aqui passou, o que passa, o que vai passar. A terra gira a uma velocidade estonteante, e eu hoje passo por aqui. Mas só para dizer que, gosto da vida que levo, que me sinto confiante, e, que hoje, vai ser uma boa noite.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Ninguém recua!
Hei-de lutar até que a minha mente o permita, até os ossos racharem e me puserem no chão sem que a força que era residente nos meus músculos o permitem, até que não consiga ter mais sangue para bombear.
Arreganho cada vez mais os dentes aos que metem a minha posição em causa, que me a tentam tirar e que me querem ver cair dela como o Salazar caiu da cadeira do poder. Não sou peão, muito menos rei. Para alguns parei como uma torre, para outro sou tanto como o bispo. Mas o que sou ninguém me o tira de baixo de mim, só me podem elevar a cadeira.
Arreganho cada vez mais os dentes aos que metem a minha posição em causa, que me a tentam tirar e que me querem ver cair dela como o Salazar caiu da cadeira do poder. Não sou peão, muito menos rei. Para alguns parei como uma torre, para outro sou tanto como o bispo. Mas o que sou ninguém me o tira de baixo de mim, só me podem elevar a cadeira.
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